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Conheça e confira aqui as regiões cafeeiras mais perto de você

Conheça e confira aqui as regiões cafeeiras mais perto de você

ALTA MOGIANA
Indicação de Origem (IO) desde 2013
A região da Alta Mogiana está associada ao café há mais de 100 anos. O aumento
na população de imigrantes, principalmente italianos, foi acompanhada por uma explosão em
produção de café. Desde então, a região sempre foi um pólo de cafés de qualidade.
A Alta Mogiana está localizada no norte do Estado de São Paulo. Um planalto com montanhas
variando de altitude de 900 a 1000 metros, esta é uma região tradicional para o café
plantações, com temperaturas médias mensais de 21 ºC no verão e 17 ºC no inverno.
As características climáticas são favoráveis ??ao amadurecimento lento e uniforme do grão.
A região da Alta Mogiana produz os melhores cafés Arábica e de feijão. Entre as mais
as variedades cultivadas são catuaí, mundo novo, bourbon e obatã.
A principal característica do seu café é um corpo aveludado e cremoso. Tem um forte e frutado
Aroma com notas suaves de chocolate e frutos secos, acidez média e equilibrada. Uma vez provado,
tem a grandeza de um gosto final prolongado com uma doçura de caramelo e notas de escuro
chocolate. É um café encorpado, idealizado para a preparação de um excelente expresso.

CAMPO DAS VERTENTES
Indicação de Origem (IO) desde 2020
Campo das Vertentes é uma Indicação de Origem (IO) do Estado de Minas Gerais
concedida para café em grão verde, café torrado industrializado em grão e café moído.
A área de Indicação Geográfica compreende 17 municípios: Bom Sucesso, Camacho,
Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Carmo da Mata, Conceição da Barra de Minas,
lbituruna, Nazareno, Oliveira, Perdões, Ritápolis, Santana do Jacaré, Santo Antônio do
Amparo, São Francisco de Paula, São João del Rei e SãoTiago.
A região é formada por planaltos, cuja altitude varia de 500 a 1.000 m. o
O clima é ameno, com um verão frio e chuvoso e um inverno muito frio nas zonas altas.
Essas condições contribuem para a qualidade do café da região, que é sabidamente
Muito doce, com corpo equilibrado e notas de chocolate e nozes.

CAPARAÓ
Denominação de Origem (DO) desde 2021
O produto é cultivado em dez municípios capixabas e seis no interior do Espírito Santo.
Estado de Minas Gerais.
A espécie Coffea arabica da região do Caparaó, localizada na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, foi registrado como um Geográfico Indicação (GI) no tipo de Denominação de Origem (DO).
A combinação de fatores como clima, solo e a forma como o café é feito resulta em um Produto único, com notável equilíbrio entre acidez, doçura e aroma.
A área geográfica inclui dez municípios do Estado do Espírito Santo e seis em Minas Gerais. No total, são 16 municípios: Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Guaçuí, Alegre, Muniz Freire, Ibitirama, Iúna, Irupi, Ibatiba e São José do Calçado, no Estado do Espírito Santo; Espera Feliz, Caparaó, Alto Caparaó, Manhumirim, Alto Jequitibá e Martins Soares, em Minas Gerais.

ESPÍRITO SANTO
Indicação de Origem (IO) desde 2021
O Espírito Santo é referência nacional e mundial no desenvolvimento do café conilon, que começou em 1912. No entanto, o cultivo do café conilon expandiu-se consideravelmente somente a partir da década de 1960, devido a uma crise do café que levou à erradicação de um grande parte das plantações do estado. Na última década, houve uma evolução no padrões de qualidade do café conilon no Espírito Santo, resultado da conscientização do bom práticas agrícolas em lavouras de café promovidas por instituições públicas e privadas no Estado.
O café conilon é da espécie Coffea Canephora, tem 2,2% de cafeína - quase o dobro o do café arábica - e se destaca por apresentar aromas e sabores intensos, densos, Corpo cremoso, acidez modulada equilibrada e final suave. Conilon é principalmente cultivado em regiões com temperaturas mais elevadas - média variando entre 22 ° C e 26 ° C - e em altitudes mais baixas - atingindo até 600 m. Normalmente, altitudes mais baixas tornam o café conilon encorpado com sabor de chocolate e amêndoa, enquanto em altitudes mais elevadas ele apresenta características mais florais e frutadas, diversificando aromas e sabores.

MATAS DE RONDÔNIA
Denominação de Origem (DO) desde 2021
A base genética das plantas utilizada para a produção de 80% do café dos Matas de Rondônia é o resultado do cruzamento das variedades Conilon e Robusta, selecionadas ao longo do anos pelos produtores locais. O resultado desse cruzamento é um café diferenciado, que foi denominado Robustas Amazônicos.
As condições climáticas e os solos da região criam condições favoráveis ??para um ciclo de maturação do café intermediário a tardio. O perfil sensorial do café produzido neste região inclui a presença dos seguintes descritores: doce, chocolate, amadeirado, frutado, picante, enraizado e herbáceo. Os cafés Robustas Amazônicos, portanto, têm um alto grau de adaptabilidade às condições da região de Matas de Rondônia, resultando em especificidades características do produto local em comparação com outras regiões produtoras.
Outro ponto importante é que a legislação brasileira exige que todas as propriedades rurais localizadas na região do Bioma Amazônia para preservar a vegetação nativa de 80% de sua superfície área. Brasil é o único país do mundo com exigências tornando o produtor rural responsável por grande parte da preservação, sem fornecer qualquer compensação.

MATAS DE MINAS
Indicação de Origem (IO) desde 2020
Matas de Minas é uma região mineira que se tornou conhecida pela produção de café em grão cru, processado, torrado e moído. Cultivo de café nas Matas de Minas remonta a 1970, quando o café se tornou o mais importante produto da agricultura regional.
As condições ambientais ligadas à altitude, temperatura, precipitação e solo facilitam o desenvolvimento da cafeicultura na região. As áreas plantadas em proporções variadas nos 64 municípios da região a leste do Estado de Minas Gerais demonstram a longa tradição de cultivo deste produto. A região também está ganhando reconhecimento para a produção de cafés especiais, tanto no mercado nacional quanto internacional;
o número crescente de prêmios em concursos de qualidade de café, no Brasil e no exterior, influencia diretamente sua reputação

MANTIQUEIRA DE MINAS
Denominação de Origem (DO) desde 2020
Localizada no Estado de Minas Gerais, a Região da Mantiqueira de Minas produz alta café de qualidade a seguir uma t radição centenária. Enquanto a m odernidade se traduz em um movimento dinâmico em busca de evolução na produção. Possui um terroir favorável a produção de cafés especiais, devido à altitude entre 900 e 1500 metros, a clima e meio ambiente.
A cafeicultura está na quarta ou quinta geração, demonstrando o potencial regional e a presença do homem no campo. Em 2000, a Indicação Geográfica iniciou-se a atividade de reconhecimento da qualidade sensorial do café. Em junho de 2020, o “Denominação de Origem” foi reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, confirmando as características únicas do café, ligadas ao natural e humano
fatores.
Com 25 municípios, 8.095 produtores, dos quais 82% são pequenos, 57.000 hectares cultivados, produz 1.370.000 sacas de 60 kg a cada ano. A “Designação de Origem ”A Mantiqueira de Minas garante ao consumidor um produto único, caracterizado por doçura e leve acidez cítrica.

MONTANHAS DO ESPÍRITO SANTO
Denominação de Origem (DO) desde 2021
Acidez forte e brilhante e o aroma de chocolate e melaço de cana são característicos de café produzido na serra capixaba.
Fatores naturais e humanos do ambiente geográfico influenciam o café características da região. As altitudes variam de 500 a 1.400 me média anual temperaturas de 18 a 22 ºC. Enquanto as regiões mais altas têm notas mais exóticas, o as regiões mais baixas apresentam notas mais amadeiradas, de cereais e adstringentes.
Os fatores humanos, por outro lado, incluem a semeadura e a colheita do café usando um método predominantemente artesanal, assim como o patrimônio familiar e cultural da região.
O tipo de processamento (úmido ou natural) é outro fator que influencia o sensorial perfil dos cafés. Estudos realizados na região mostraram que os processos úmidos os cafés, principal método utilizado, forneciam notas de melaço de cana, frutas vermelhas e caramelo, além de sabor suave e final médio. Os cafés processados ??naturalmente, por outro lado, tinha notas de vinho, fruta amarela e chocolate, além de um intenso sabor e um final longo.

OESTE DA BAHIA
Indicação de Origem (IO) desde 2019
O Oeste da Bahia é uma região que ocupa predominantemente a área do Cerrado. Café nisto região é cultivada em áreas com mais de 700 metros acima do nível do mar.
Nessa região, além do bioma Cerrado, o relevo formado por planaltos, encostas e os vales, assim como os solos profundos e diversificados, facilitam o cultivo do café. o região também possui boa disponibilidade hídrica, com excelentes condições para o café irrigado cultivo.
O café produzido no Oeste da Bahia é reconhecível pelo seu sabor agradável, com boa fragrância e aroma levemente frutado e floral, com excelente doçura e boa acidez. É produzido em condições de temperaturas médias entre 22 e 26 ° C, sem risco de geadas ou interrupções no desenvolvimento da plantação de café durante o ano, devido a pequenas variações de temperatura.
Com cerca de 3.000 horas de sol por ano e altitude média de 800 metros, ali são condições favoráveis ??para um bom desenvolvimento do café arábica.

NORTE PIONEIRODO PARANÁ
Indicação de Origem (IO) desde 2012
A formação social, econômica e cultural da região do Norte Pioneiro do Paraná é intimamente ligada à expansão do café. Localizada em área favorável ao cultivo do café, possui condições edafoclimáticas ideais para a produção de cafés finos, cuja bebida é caracterizado por atributos como doçura, corpo forte, acidez cítrica agradável, um aroma variando entre chocolate, caramelo, frutas cítricas florais e frutadas, além de um surpreendente gosto residual.
A região do Pioneirodo Norte Paranás está localizada em uma área de grande latitude e altitude, acima de 500 m, em zona de transição climática, com temperatura média anual de 19-22 ° C.
Essas características afetam a formação e o amadurecimento do fruto, modificando o aspecto intrínseco características do grão, possibilitando a obtenção dos mais variados tipos de café, com potencial para cafés especiais.
Os grãos de café da região norte do Paraná são produzidos a partir de diferentes variedades do Coffea espécie arábica, sendo classificada como café especial e superior.

REGIÃO DE PINHAL
Indicação de Origem (IO) desde 2016
A história do cultivo do café nesta região remonta a 1850. Isso significou desenvolvimento e progresso para a região, uma vez que os recursos do cultivo do café têm sido investidos em outras setores da economia.
A Região Mogiana de Pinhal corresponde ao Médio Mogiana, abrangendo 16 municípios, com um total de 43.992 hectares de plantações de café arábica, localizados no Lado paulista da Serra da Mantiqueira, com altitudes que variam de 800 a 1.100 metros.
A região possui clima ameno, com temperatura média anual variando de 14 ° C a 21 ° C.
° C. O café da região do Pinhal é caracterizado por um equilíbrio de corpo, acidez e doçura, com aroma intenso e final longo.
São utilizadas variedades da espécie Coffea arabica, obtidas por colheita manual em tecido ou por colheita mecanizada.

REGIÃO DO CERRADO MINEIRO
Denominação de Origem (DO) desde 2014 - Indicação de Origem (IO) desde 2005
O café do Cerrado Mineiro é resultado da combinação das condições climáticas da região com a qualidade do café ali produzido, que é resultado de intensas e intensas floração única, maturação uniforme e colheita concentrada.
A definição perfeita das estações climáticas, com verões quentes e úmidos e amenos e secos invernos, é uma característica da região.
A região do Cerrado Mineiro está localizada no noroeste do Estado de Minas Gerais. Todos os municípios dessa região estão localizados em altitudes acima de 800 m, fator decisivo na produção de feijão que resulta em uma bebida de qualidade. A história do café no Cerrado Mineiro remonta a uma época em que os produtores em regiões de café tradicionais procuravam locais fora a área de incidência de geada.
O café é cultivado em uma região que se encontra na faixa de temperatura ideal para o cultivo de Café arábica (Coffea arabica), permitindo frutificação uniforme e alta produtividade.
O autêntico café do Cerrado Mineiro tem aromas intensos que vão do caramelo a nozes, com um acidez delicadamente cítrica e sabor de chocolate de longa duração.

Fonte: BRAZILIAN COFFEES WITH GEOGRAPHICAL INDICATION